Pedras de minha rua – Rua Tereza Maria Moura Micucci

Rua – Tereza Maria Moura Micucci
Nascida em – 16 de janeiro de 1943
Falecimento em – 09 de outubro de 2012
Natural de Miguel Calmon

Tive a honra de, quando vereador, indicar o nome de Tereza Maria Moura Micucci para dar destaque ao nome de uma das ruas de nossa cidade. Ela era filha de Seu Nelson e Dona Jandira, irmã de José Roberto e esposa de Vicente Micucci. Com ele, teve os filhos Micuccinho, Paulo Micucci e Rita Fernanda, a quem se dedicava como uma leoa. A doce Tereza era uma pessoa suave, de um sorriso sincero e cativante. Na sua juventude, estudou no Colégio Bom Jesus em Salvador, colando grau de professora no curso normal. Ao retornar para Miguel Calmon, foi contratada pelo Estado para lecionar e foi diretora da Escola Luís Viana Filho no bairro do Arroz, onde se aposentou. Também foi responsável por centenas de aposentadorias pelo Funrural, atendendo a todos os idosos com muito carinho e bom tratamento. Ainda, de vez em quando, escuto comentários a seu respeito pela forma como tratava as pessoas. Mulher religiosa, de muita fé, católica praticante, participou de concílios, do ECC – Encontro de Casais com Cristo e de diversas pastorais da Igreja Católica. Ao falar de Tereza, lembro-me de um fato interessante relacionado ao seu namoro com Vicente – eles pertenciam a famílias de partidos políticos opositores e, além disso, ele era de família estrangeira (gringo), fatos que dificultaram o início do relacionamento, mas Vicente, muito articulador, conseguiu contornar muito bem a situação, conquistando toda a família de Tereza e levando-a ao altar. A bondade sempre foi uma grande virtude da amável Tereza – fazia caridades sem alardes e tinha uma preocupação com os menos favorecidos, isso tudo no silêncio da sua bondade. Me contava ela, certa vez, que sempre teve um sonho de tocar acordeom. E não é que ela comprou um e começou a dedilhar aquele monte de teclados? Em um dos aniversários de família, fez sua primeira apresentação tocando um lindo “Parabéns pra você”. Ainda me disse que quando partisse, esse instrumento deveria ficar com o seu neto Nino. Sua partida foi prematura, deixou um vazio muito grande no coração dos familiares e amigos. Sintetizo o final dessa crônica com estes dois depoimentos: “Tereza mãe de amor. De uma simplicidade fora do normal, coração de ouro, fazia de seu salário pequenas doações e que ninguém sabia. Era uma verdadeira multiplicação dos pães. Essa era nossa Terezinha…” (Paulo Micucci). “Foi muito mais que uma só mãe, foi exemplo de vida, modelo de fé, aquela que sempre me protegeu, que sempre quis o meu êxito, que sempre me ensinou o correto, que torcia e colaborava para o meu crescimento profissional, que dedicou sua vida a serviço da família, da sua religião e daqueles que necessitaram de sua ajuda.. ela era meu porto seguro…” (Micuccinho). O seu nome registra uma das ruas do bairro Jardim São Paulo.

Transparência

Atendimento

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Segunda a sexta-feira das 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:00


Telefone

(74) 3627-2121

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